Os traçados das linhas alimentadoras aos modos troncais mostram-se tipicamente propícios para a adoção de ônibus elétricos que, além de estarem em consonância com a tipologia BHLS, são por natureza adequados aos traçados de curta extensão, dada a autonomia limitada destes veículos (~ 250km por carga).
A infraestrutura das estações ferroviárias, por sua vez, apresenta grande potencial para absorver a operação terminal dos ônibus elétricos, uma vez que comumente apresenta áreas livres para implantação de terminais, e naturalmente já dispõe de rede de alimentação elétrica em alta ou média tensão, que pode ser utilizada para criar os pontos de carga para os veículos.
Com isso, espera-se que seja obtida relação de sinergia entre os modos, já que os padrões de carga dos veículos elétricos podem ser compatibilizados de modo a complementar a demanda de energia elétrica contratada pelo modo ferroviário, priorizando a carga das baterias dos ônibus nos horários de vale, quando há excedente de capacidade na rede de transmissão.
Palestrante
Pedro Paulo Silva De Souza
Coordenador de Inteligência de MercadoMestre em Engenharia de Transportes pela COPPE/UFRJ, formado em Engenharia Civil pela UFRJ.
Especializado em análises das tendências de demanda de passageiros da rede multimodal de transportes.
Rua do Paraíso, 67 - 2 andar - São Paulo - SP - CEP 04103-000