Monitoramento da Lotação dos Trens no Metrô -SP: Gestão da Oferta no Contexto do Covid-19

O cenário da pandemia de Covid-19 mudou a conjuntura da sociedade com a necessidade de realizar isolamento social e mitigar o contato físico entre os indivíduos. Esses fatores impuseram um desafio para os sistemas de transportes de massa: a redução sistemática da lotação.
No METRÔ-SP, definiu-se a meta de manter os trens com lotação máxima de dois passageiros em pé, por metro quadro, por carro. Assim, foi necessário criar rapidamente, com baixo custo e com os recursos disponíveis um mecanismo de medição mais ágil do que os existentes e que informasse o número estimado de pessoas dentro dos trens nos períodos de pico e vale, definidos pelo horário de maior e menor volume de passageiros, respectivamente.
O processo desenvolvido iniciou-se com a formação de um grupo de trabalho multidisciplinar com a missão de fornecer subsídios para a adequação das programações de oferta de trens nas linhas geridas pelo METRÔ-SP, visando atingir a meta estabelecida.
Assim, os colaboradores da empresa elaboraram uma ferramenta acessível e editável em múltiplas plataformas (smartphone, tablet e computador) por meio da internet. Os aparelhos utilizam aplicativos de comunicação, compartilhamento e construção coletiva de arquivos homologados pela empresa, neste caso, para construir uma planilha com um gráfico gerado a partir de uma tabela. Cada lançamento feito na tabela é disponibilizado aos interessados, em tempo próximo ao real. 
Na planilha, um funcionário na plataforma de referência anota o número do trem e estima a quantidade de passageiros no carro com maior carregamento. Fórmulas automatizam o cálculo da conversão do número de passageiros em um indicador de passageiros, por metro quadrado, dentro do carro medido e, informam o momento exato (em horas, minutos e segundos) em que o trem esteve na estação. Cada registro fica disponível on-line, aproximadamente, dois segundos após o lançamento. Além dos dados numéricos, a planilha disponibiliza um gráfico para facilitar a visualização e a interpretação dos dados, incluindo uma linha guia com a meta estabelecida para o intervalo de trens (headway).
Após poucas semanas em vigor, a ferramenta mostrou-se satisfatória, uma vez que possibilitou: ao Centro de Controle Operacional - CCO verificar as necessidades de manobra e/ou injeção de composições no carrossel para adequar a oferta de trens à demanda de passageiros com mais assertividade; a Coordenadoria de Estratégia Operacional - CEO ajustar a programação de oferta de trens à demanda de passageiros; e ao Departamento de Relacionamento com o Passageiro - OPR criar mensagens de audição pública (public audition - PA) específicas que colaboram para melhor distribuição dos passageiros nas plataformas e nos trens.

Palestrante

Gabriel Rivelles Paiva

Operador de Transporte Metroviário II

Gabriel Rivelles Paiva
Formação: Graduação em Pedagogia - Centro Universitário SENAC; Graduação em Logística e Transportes - Faculdade de Tecnologia da Zona Leste - FATEC-ZL.
Atuação: Operador de transporte metroviário II - Tráfego. 
Empresa: Companhia do Metropolitano de São Paulo.

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