Atualmente, os riscos são mapeados no nível gerencial, vinculados a um contexto estratégico da organização e o tratamento decorre de ações e decisões atribuídas à Alta Direção.
A pergunta que se faz é: os riscos oriundos dos processos são tratados? E se fossem qual o ganho? Decidiu-se investigá-los. O método utilizado seria o veículo para pelo qual atingiríamos o objetivo. Pensamento estratégico é que fixa onde queremos chegar!
Um processo foi selecionado como protótipo - Aquisição de Materiais. Todas as pessoas, do supervisor ao estagiário, estiveram no centro deste esforço. Ao gestor do processo, compete a aplicação do ciclo de riscos. Passaram a conhecer não somente a parte do processo que executam, mas todo ele. Nos pareceu uma boa forma de examinar os riscos.
É fato que ao estabelecer o processo alvo cria-se o terreno propício para abordar riscos em suas rotinas. Então, conforme definido em projeto é necessário planejar, mapear, tratar riscos e monitorar. A probabilidade de um evento depende do número de maneiras pelas quais ocorre. Este princípio norteou a investigação.
A aplicação deste método conduziu à disseminação da mentalidade de risco, maior eficiência e melhoria do processo. Sua proposição de valor propiciou uma nova experiência. Uma visão mais abrangente que pôde questionar: Posso reduzir despesas para a Companhia ao detectar falhas, deficiência ou inadequações no meu processo?
Neste sentido, é relevante notar que, uma vez dentro do Ciclo de Risco, o processo aí permanecerá. O foco em processos deve garantir não só o caminho para excelência operacional como também garantir que as pessoas que os executem, ao mantê-los dentro da perspectiva deste método, os assimilem.
Podemos afirmar que, levando-se em conta o alinhamento à governança, o projeto foi feito sob medida. A oportunidade foi ampliar o controle de riscos de forma sistemática. Agregou valor pela melhoria no desempenho e com sua dinâmica garantiu a permanência do gerenciamento de riscos no processo, além de que, sua aplicação, produziu e compartilhou efetivamente conhecimento. As pessoas envolvidas no processo, não trocaram mensagens, efetivamente se comunicaram.
Os pilares da condução são a empresa, a técnica, a força de vontade e a paixão. Remete às condições ideais para ?assimilar? uma mentalidade a partir da ?experiência de construir respostas?.
Podemos considerar, ?o custo da oportunidade?, ao envolver horas de trabalho dos colaboradores neste projeto quando garantidas a disponibilidade de materiais imprescindíveis e a maximização dos resultados da Companhia do Metrô.
O método proposto repercute o cocriar soluções e a médio prazo atingirá todos os processos da gerência de logística. Aperfeiçoa relacionamentos interpessoais e intensifica o diferencial humano ao compartilhar ideias. E a tecnologia tem algo a ver com isso? Em muitos casos, a tecnologia responde ao risco, inova e provoca a volta do processo aos trilhos.
Palestrante
Wilma do Carmo Pereira
Analista de DesenvolvimentoGraduada em Administração de Empresas pela ESAN - Escola de Administração e Negócios e Pós graduada em Gerenciamento de Projetos pela Faculdade Impacta de Tecnologia. Atualmente Analista de Desenvolvimento e Gestão Sr. integrante da Assessoria da Gerência de Logística.
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