As principais premissas desse projeto foram a presença fixa dos supervisores em todas as equipes durante o plantão, a proximidade das equipes de manutenção junto a operação, a criação e implementação do conceito de equipes LMTs (multidisciplinares por tipo de ativo) e de polos de manutenção para equipamentos de alta tensão, baixa tensão e escadas rolantes
Foram criadas 3 novas bases de manutenção e 45 salas de apoio nas estações ao longo da linha, onde pode-se acondicionar ferramentas, dispositivos e materiais estratégicos necessários a manutenção preventiva e corretiva em caso de falhas.
Consequentemente conseguimos uma redução dos tempos de deslocamento e maior disponibilidade de tempo para atuação.
Com a criação de equipes específicas de manutenção de ativos conseguimos aumentar a sinergia, a disseminação de conhecimento técnico e a integração das atividades. Além disso, a estrutura matricial mostrou-se a melhor alternativa para enfrentamento de situações críticas, proporcionando a otimização de mão de obra e aumento na velocidade de resposta para a normalização do sistema.
O novo modelo de gestão proporcionou a economia de vários cargos de liderança e a possibilidade de absorver a redução do quadro de empregados operativos devido ao plano de demissão voluntária.
Outros resultados alcançados foram a redução da necessidade de 8 veículos de manutenção, 57% do número de ocorrências, 98% do número de não conformidades, 52% da carteira de defeitos detectados pela manutenção e a conclusão de 42 projetos de melhorias propostas pela engenharia.
Palestrante
Jackson de Carvalho Galocha
Administrador de EmpresasEngenheiro Eletricista, Administrador de Empresas, pós-graduado Especialização em Tecnologia Metroferroviária, MBA Liderança e Gestão Organizacional. Tem 37 anos de experiência e sólido conhecimento em sistemas de transporte sobre trilhos, com ênfase na liderança de equipes de alta performance.
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